Destino?

Não se pode reprimir o extinto de uma alma que procura seu destino...

Ao longo da vida... Há uma estrada...

Caminho em uma estrada vaga de sentimentos vazios, que me mata e consome a cada dia que me ergo, a cada minuto do meu dia, até a hora que me encontro ao leito.

Estrada essa cheia de desejos reprimidos, sentimentos frustrados, sonhos desesperados para livrar-se de uma alma envenenada, veneno esse concebido no próprio eu que se mata a cada dia “Esse é o verdadeiro deleite do veneno”.

Ao fim do meu caminho... Ainda vejo, há esperança...

Um sentimento de mudança, uma nova inspiração. Encontro um amigo que nem ao menos o vejo, abro o coração para um ser tão sublime. Meu sangue vibra ao senti-lo, tão puro, virtuoso, que liberta de toda opressão, que traz de volta a meninice de um coração que sangra, de uma alma que já exala tormento, de um corpo importunado mutilado em meio ao destino.

Eu o abandono. Não sei escrever o destino, não sei o que me falta ou o que procuro. Ser duas pessoas opostas, ser diferente, ter conflitos, ter opções, ver a luz de um amigo e continuar a viver sem ele. Não sei que definição de vida é essa, apenas corro pro lado errado, por que vivo do erro, me alimento de tortura, ou apenas espero a ajuda no momento certo.

Cabe a cada um de nós, incomuns, diferentes, vivemos tentando ser o que não somos, sofremos quando somos nós mesmos, buscando ser comum e igual a todos. Mas no fim sabemos que amamos ser o que somos e que a dor é o que nos sustenta, é a nossa fonte de inspiração... Não sabemos o caminho nem aonde vamos parar, apenas vivemos o que somos e a adrenalina do que sentimos.

Gau Berg
Enviado por Gau Berg em 03/02/2009
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