C O R E S/ SOL/ AMOR

Evaldo da Veiga


Na Cor influenciada pelo período de chuva,
senti tudo aquilo meio escuro, mas a 
sensação da falta de beleza iria se desfazer logo, 
um pouquinho depois...

Busquei o caminho que me levaria ao encontro das flores,
dos pássaros e dos bichinhos.
Eram seis e meia da manhã e o Sol fazia movimentos para 
transpor o escuro que indolentemente
 permanecia no período final dessa quase chuva.

O caminho se movimentava e nada se modificava que não
fosse o avanço do Sol, trazendo beleza ao deslocar as nuvens...
Quase sempre quem desloca as nuvens é o vento,
mas nessa viagem  e nesse caminho, não! Era o Sol,
Senhor absoluto das Cores e do Amor

Pensei em você, e logo sua imagem se apresentou
em belo convívio com a natureza. 
  Os bichinhos, os pássaros, as flores, e até as pedras
sorriam felizes, pelo  convivio com você.

Era o Sol que podia tudo
e Você , que iluminava tanto, quanto ilumina o Sol.

O dia foi se fazendo lindo e cada instante se fazia mais belo...
Foi-se reproduzindo os movimentos que atingiram o sublime imensurável, formando um quadro que emoldurava seu rosto
de mulher madura rejuvenescida pelo jeito Menina.

Nesse mesmo dia, lindo e silencioso, onde somente o som
da natureza ecoava, consegui falar com você, com os pássaros,
com as pedras, as flores e os bichinhos,
sem o uso de aparelho.

Era um dia diferente, absolutamente singular e, em realidade,
igual como todos os dias...
Simplesmente era um dia onde eu via você e a 
beleza plena da vida pertinho de mim,
em qualquer posição que meus olhos olhavam.


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