"Arte faceira"

Eu bem sabia que, se te falar mais uma vez eu podia, certamente eu consentiria, ser-te um pouco mais a cada dia. E sem prosa e nem rima, deixar-te-ia sem esgrima: indefeso e cheio de auto-estima!

De branco pensamento, vermelho tornaria. Volúpia e envenenamento, em tanta pouca zombaria: um pouco de insanidade em um corpo cheio de vontade.

Tatuo-te em nanquim, menino! Tornando-te arte minha. Faceira pintura a tirar-me a sobriedade.

Então te transcrevo breve: forte, marcante, insinuante e tão somente “meu”.

Não é minha, a marca registrada? Hum?