ALÍVIO DISTANTE
ALÍVIO DISTANTE
09/01/96
Ame o meu passado
cheio de uma ternura
sem definições
(por quem nunca a viveu).
Quando me chamarem,
já não sou esse,
o do passado glorioso.
Quando pedirem
para rachar lenha,
não haverá lenha.
Faça fogo, dirão.
Mas minhas brasas são fagulhas
de quem imaginou-se incendiário.
Ternura, ternura,
porque não me persegues?