Tu és o meu outro ser...
Sou quase uma ópera...
Bela e absoluta na sua humilde tentativa de destaque!
Possuo um quê, que de provocar delírios;
Sou o verde sombra da sua beleza íntegra,
numa voz universal que intimida repetida, repetida, repetida vezes...
Não há inocências...
Não há mais do que essa inocência que te espera...
Estou a rasgar o espaço, onde todas as luzes te iluminam como rainha
e te resgata da penumbra noturna, e te carrega no colo,
e te protege dos medos insperados, e te acaricia no rosto;
Agora que te pertenço e gero-te nova vida!
Tu és o meu outro ser...
A inocência bem-aventurada
A comoção em que a ideia se descobre enfiada.
(((Edy)))