Tu és o meu outro ser...

Sou quase uma ópera...

Bela e absoluta na sua humilde tentativa de destaque!

Possuo um quê, que de provocar delírios;

Sou o verde sombra da sua beleza íntegra,

numa voz universal que intimida repetida, repetida, repetida vezes...

Não há inocências...

Não há mais do que essa inocência que te espera...

Estou a rasgar o espaço, onde todas as luzes te iluminam como rainha

e te resgata da penumbra noturna, e te carrega no colo,

e te protege dos medos insperados, e te acaricia no rosto;

Agora que te pertenço e gero-te nova vida!

Tu és o meu outro ser...

A inocência bem-aventurada

A comoção em que a ideia se descobre enfiada.

(((Edy)))

Luar Solitário
Enviado por Luar Solitário em 24/01/2009
Reeditado em 24/01/2009
Código do texto: T1402003