MÃE NATUREZA


Bendita seja pequenina semente,
Que sufocada pela terra, abrigada da luz
Germina, dando-nos o abrigo da sombra
Quando adulta.
Dando flores para ornamentar a vida
Fragrância para perfumar o ar,
Frutos para alimentar os que têm fome,
Os andarilhos, como se agradecendo
A mão que a semeou.

Bendita seja pela madeira de lei
Pela lenha que serve de calor
Para o alimento, pelo trabalho compensador
Aos que a ajudam e conservam.
Deus! Se soubéssemos agradecer o milagre
Que nos proporciona, uma pequena semente!
Pelo abrigo aos andarilhos, que caminham estrada a fora,
Em busca de um lugar ao sol.

Bendito sol, que não nos deixa de aquecer
E iluminar os nossos dias a cada novo dia,
Acalentando-nos a alma de esperança.
Bendita seja a água que sacia nossa sede,
A chuva que alimenta nossos campos,
Nossos rios,
Bendito somos nós, filhos de Deus,
Feitos à semelhança do Pai,
Bendita seja enfim, ó MÃE NATEREZA!
Bendita sejas.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional