Carta a minha amiga
Ontem revi minha amiga, na verdade, ela é mais que isso.
O tempo não desfez a cumplicidade e a saudade realçou o reencontro; despejamos as vivências sem culpa, e misturamo-las dando gosto e sabor. Eram coisas nossas; tesouros que não dividimos com ninguém. Duas vidas sagradas envolvidas na trama dos acontecimentos e perpassadas na experiência de ser de fato, humana.
Como é bom passar por essa realidade humana, tanto, que Deus não se contentou e se fez homem, nos ensinando que o humano também pode se tornar divino.
Continuamos vivendo com dúvidas, continuamos esbarrando nas limitações; condições próprias de peregrinos desse mundo que não pára, mas, não desistimos de viver, sabendo que o amor tudo pode e nele não há condenação.
Querida amiga, eu te amo!