Funil

É um retinto, vasto e sem rumo este escuro,

Me ata na insegurança de chegar à luz,

Se chegando não te ver lá, o que será de mim será?

Me parte o coração pensar-me sem você,

Arde como sal em ferida,

O medo da solidão.

Solidão não de sentir-me só,

Mas me sentir ao meio,

Repartida, de uma partida.

Afunila a alma,

Angustia.....

E a calma?

Aqui jaz!

Não

Dá.

Março/2004

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 18/01/2009
Reeditado em 22/02/2009
Código do texto: T1390909
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