Funil
É um retinto, vasto e sem rumo este escuro,
Me ata na insegurança de chegar à luz,
Se chegando não te ver lá, o que será de mim será?
Me parte o coração pensar-me sem você,
Arde como sal em ferida,
O medo da solidão.
Solidão não de sentir-me só,
Mas me sentir ao meio,
Repartida, de uma partida.
Afunila a alma,
Angustia.....
E a calma?
Aqui jaz!
Não
Dá.
Março/2004