ARMADURAS

Precisamos tirar nossas armaduras,

Que nos aprisionam, por nossos medos.

Vaidades, egoísmo, intolerância.

Separam-nos dos sentimentos mais nobres, profundos.

Entristecem-nos, tornando-nos incapazes.

Não nos deixam botar a cara no mundo.

Tiram-nos a voz, recolhe-nos a um quarto escuro.

Ficamos imunes aos sons, aos sabores, às dores.

É como se ficássemos numa platéia, assistindo a vida.

Temos que nos descascar! Temos que dar a cara à tapa.

Necessitamos experimentar todos os sentimentos.

Faz-se necessário a nossa oportunidade de escolha.

Para não ficarmos confusos.

É preciso atravessar as pontes, saltar nos abismos.

Cair, levantar, entender, corrigir, seguir.

Temos que deixar o sentimento fluir.

E mergulhar no nosso silencio, para encontrarmos,

O caminho da sabedoria, verdade e vontade.

È preciso crer. Fazer, ser feliz e vencer!

Tornando possível assim a vida,

Na sua essência verdadeira.

* Inspirado no livro: “O cavaleiro preso na armadura”. De: Robert Fisher.

rose amaral
Enviado por rose amaral em 18/01/2009
Código do texto: T1390542
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