ARMADURAS
Precisamos tirar nossas armaduras,
Que nos aprisionam, por nossos medos.
Vaidades, egoísmo, intolerância.
Separam-nos dos sentimentos mais nobres, profundos.
Entristecem-nos, tornando-nos incapazes.
Não nos deixam botar a cara no mundo.
Tiram-nos a voz, recolhe-nos a um quarto escuro.
Ficamos imunes aos sons, aos sabores, às dores.
É como se ficássemos numa platéia, assistindo a vida.
Temos que nos descascar! Temos que dar a cara à tapa.
Necessitamos experimentar todos os sentimentos.
Faz-se necessário a nossa oportunidade de escolha.
Para não ficarmos confusos.
É preciso atravessar as pontes, saltar nos abismos.
Cair, levantar, entender, corrigir, seguir.
Temos que deixar o sentimento fluir.
E mergulhar no nosso silencio, para encontrarmos,
O caminho da sabedoria, verdade e vontade.
È preciso crer. Fazer, ser feliz e vencer!
Tornando possível assim a vida,
Na sua essência verdadeira.
* Inspirado no livro: “O cavaleiro preso na armadura”. De: Robert Fisher.