Minha porta está entreaberta (vem rimar as emoções)...
Minha porta está entreaberta (vem rimar as emoções)...
Não fecho a porta
Entro...
Está só encostada,
Há muito a deixo assim,
Espero que entres,
Vem
Invade minha casa,
Minhas poesias,
Permita-me a festa da tua presença,
Honre-me com tuas letras
Entra...
Rima comigo em abraços, em versos.
Da-me o prazer de um escrito teu
Entremeando aos meus, somando palavras,
Encantos gerando.
Entra.
Falaremos de sonhos, de sol,
Escreveremos juntos de flores, de lua,
Gestemos engravidemos de poemas,
Mistura tua inspiração ao meu respirar.
Desejo ver nossas almas poéticas envoltas,
Evocar um gozo. Um duetar.
Chega-te então.
Meus versos latejam pelos teus,
Em cama alva de papel deito meus escritos a te esperar,
Olha...
Minhas letras, palavras, abrem-se aqui às tuas.
Quero cópula.
Quero dança da conquista,
Quero meus versos inebriados pelos teus,
Há espaços, intervalos e entrelinhas nas minhas escritas, propositais, para que as tuas aponhas.
Careço disso.
Poetizar carente do teu,
E a porta, continua entreaberta...
Revelo-te em letras, o desejo de ter as tuas,
Dá-me esse prazer?
Escreve comigo?
Não é um simples pedido ou vaidade,
São minhas doces e inspiradas letras que te chamam, clamam as tuas um partilhar, quem sabe uma dança...
“Por uma Cabeza”, de Gardel,
?
É a menina que rege meus versos querendo contigo brincar...
Vem?
?
?