Juras de Amor.

Hoje, enquanto observava a beleza do luar – lua cheia, linda e fascinante – me senti inundada por sua belíssima claridade e senti no âmago de meu ser uma sensação de nostalgia, embora me deleitasse com o indescritível espetáculo lunar. Procurei coragem para reagir, relutei; por alguns momentos consegui, mas de repente fui arrebatada por uma onda de imensa saudade da luz que ilumina minha vida - você - e dessa vez não pude resistir.

Soltei-me das amarras da razão e dei asas aos meus pensamentos; estes imediatamente saíram a trilhar os caminhos imaginários da emoção, que tão bem os conheço; pontes que nos ligam, coração a coração.

Sem noção de tempo, espaço ou localização, ultrapassei as dimensões que nos separam e pude encontrá-lo. Qual lugar? Não sei! Sei apenas que faz parte do universo do amor. Você estava revestido de plena magia. Esse fluido angelical me atraiu para junto de ti. Olhei em seus olhos, embevecida fiquei. Já não senti mais angústia e da saudade me libertei; segurei forte sua mão e de mãos dadas passeamos sobre nuvens prateadas, nos abraçamos e nos beijamos ardorosamente. Vivemos o amor mais suave, louco, audaz e apaixonado que alguém pode viver, sob o encantamento do luar.

Extasiados, regravamos em nossos corações – juras de amor – que não haverá tempo ou distância, nostalgia ou saudade, dúvidas ou percalços que possam apagar a chama do amor, que um dia acendemos em nossos corações e que se perpetuou em nossas vidas.

Dom. 11/01/2009 - 23:40 hs

Cellyme
Enviado por Cellyme em 12/01/2009
Reeditado em 13/01/2009
Código do texto: T1381300
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