Para viver, basta fazer o papel de um colibri e levitar
A força da luta tange o sangue
Jorra um instinto de paz,
Faz descer sobre minha face,
Uma tentativa voraz.
Sou a parte do começo
Que nunca acaba dentro mim
Recolho as ferramentas, mas nunca
Chego ao fim.
Pela intuição, insisto
Fortifico meus versos com palavras comuns
Dito as regras das tentativas
E domino os sonhos da realidade dos incomuns.
As possibilidades existem nos episódios a seguir
Os próximos capítulos é não deixar de existir
Algeme as oportunidades que venham a surgir.
Se choro, também sei sorrir
Refletir não é lamentar
Todo dia é a vez de tentar
Para viver, basta fazer o papel de um colibri, e levitar
Um dia em um canto
No outro, em outro lugar.