PORTA ENTREABERTA...
A porta principal estava entreaberta.
O horário de expediente estava pra começar
E, conforme a posição, na sala de espera
Era possível perceber que no interior daquela casa
Nem tudo estava bem.
Muito embora a fachada apresentasse
Aspectos de êxito, metas, etc.
Ainda que o aspecto material da empresa
Aparentasse que tudo estivesse em ordem;
Em relação ao essencial, um desastre...
O MESTRE dos mestres afirmou:
“Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte”
(Mateus 5:14). E, mortais como nós acham que:
“O essencial é invisível aos olhos” (Exùpery);
É preciso considerar que o SER é melhor que o TER.
A porta principal estava entreaberta.
Era possível perceber que no interior da casa
Nem tudo estava bem; porque no aspecto material
Existia “êxito”, equilíbrio nas finanças, status...
Mas, emocionalmente, solidão, acepção, tapete puxado.
Pior que tudo, há muito tempo a exceção virou regra:
“Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
A regra de fé e prática (empoeirada) estava esquecida
No subsolo da insensatez e do legalismo.
A olhos humanos não havia saída.
A porta principal estava entreaberta.
Era possível perceber que nem tudo andava bem.
Pior que tudo, há muito a exceção virou regra;
Pra”viver” bem era conveniente adotar jeitinhos,
Algum tipo de “Maria vai-com-as-outras”, etc.
Entre lágrimas e soluços, lembrando o SENHOR da glória,
Falando com os meus botões, repeti:
“Sepulcros caiados, que, por fora se mostram belos,
Mas interiormente estão cheios de ossos de mortos
E de toda imundícia” (Mateus 23:27).