Perdão, mas o Rio de janeiro é lindo!

A todos eu peço o mais sincero perdão,

mas, o Rio...

O Rio de janeiro...

É simplesmente lindo!!!

Meu Deus!!!

Como pude viver sem ele por tantos anos?

É indescritivelmente fantástico!

Me inspira das mais diversas formas.

As manhãs no Centro...

Mais parecem uma colorida aquarela!

O vai-vem dos cariocas no início do dia;

na verdade, tudo aqui me encanta.

Lá vão eles, rua Riachuelo à fora:

ao trabalho, às academias, aos bares da Lapa...

Na praça do Bairro de Fátima:

Sempre as mesmas figurinhas marcadas,

nos jogos de dama,

nos tabuleiros pintados,

nas mesas de concreto;

nos jogos de buraco.

Mas, tem sempre alguém a lhes ocupar antes as mesinhas,

principalmente aquelas que ficam às sombras das árvores.

Disputam-nas todos os dias com os casais de namorados.

Nunca brigam com os apaixonados.

No fim das contas é o amor...

Ah, é o amor...

que tem sempre prioridade.

Esperam com paciência,

os pombinhos apaixonados levantarem voo e,

então, correm e se sentam nos banquinhos felizes da vida,

feito crianças.

Forram uma toalhinha na mesa e,

iniciam logo, logo, a animada partida de baralho.

Isto, acontece sempre, com excessão dos dias em que chove.

Mas, quer saber?

Nem chuva segura esta gente.

Os encontros para um bate-papo acontecem assim mesmo;

simplesmente, elegem outros lugares.

Dá gosto de ver o carioca!

A simpatia é geral!

Está no vizinho do lado,

no porteiro do prédio,

no síndico,

nos habitantes e visitantes do Centro.

Todos aqui são assim!

É impressionante o bom humor e o carisma desse povo!

Como eu poderia deixar de registrar tais fatos?

Seria certamente uma ingratidão!

Aqui tenho vivido os melhores momentos da minha vida.

Dias desses visitei a marina da Glória,

Fiquei extasiada com a beleza do local.

Santa Teresa, o bondinho...

Inspiram romances.

Calçadão de Copacabana,

O espaço mais democrático do mundo!

Pessoas de todas as tribos, línguas e nações,

em perfeita harmonia.

Ah... o Rio me encanta...

A vida do morro,

A melodia e a poesia que descem a ladeira rolando e

contagiando o asfalto.

As comunidades,

Seu grito: existo!

Suas lutas para a construção de uma cultura.

Seus esforços para compor as suas próprias canções,

a partir das alegrias, lamentos e lágrimas;

O sobe-desce diário das pessoas

por vielas estreitíssimas,

Os barracos multicoloridos,

A força expressiva de seus moradores...

(Sinceramente não sei como eles ainda a conservam).

E o fim de ano que vem chegando?

É queima de fogos por todos os lados!

O carnaval já batendo nas portas.

Sambódromo: a Praça da Apoteose está fervendo!

Os ensaios das Escolas de samba na Marquês de Sapucaí.

Turistas por toda parte.

Novo Rio lotada de mochileiros.

Aeroporto não sei...

Faz tempo que não visito.

Um clima festivo.

Alegria no ar!

É assim que vejo esta cidade.

Os táxis amarelinhos e seus condutores,

o golpe da malandragem.

os ônibus:

433, 434, 410, c10 e por aí vai.

As mototáxis cortando as ruas.

E não posso me esquecer de maneira nenhuma das vans.

Tem condução para toda parte da cidade.

O açaí com granola da lanchonete da esquina,

A dança de salão,

O sinuca da Lapa,

O Democrático,

O 40 Graus,

Pena... ainda não conheço tudo...

Falta muito ainda..

Mas, mesmo assim eu te amo Rio de Janeiro.

rdeziderio
Enviado por rdeziderio em 09/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1375286
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