O RIO POTENGI
O RIO POTENGI
O RIO POTENGI
O pretexto:
A noite vem e com ela o pretexto, para passar sobre ele o “Rio Potengi”, ele que enaltece Natal serve de espelho para a lua em sua beleza espacial, suas águas já sofridas, foram palcos de guerras banais, guarda belezas históricas, que jamais o tempo apagará das mentes.
Iluminadas pelo amor a terra onde todo dia é dia de sol e alegria.
“Não sei se é o luar,
Que engrandece o rio,
Ou o rio, que embeleza,
O luar”
O que fez e faz:
O rio que leva peixes e pedras é o mesmo rio que levou caravelas, que viram holandeses e indígenas travarem, batalhas “modernas”, hoje é cortados por pontes graciosas e contemporâneas.
A historia:
O rio que já viu sangue é o mesmo, que mata a fome de famílias ribeirinhas diferentes de aquários privados, que usam seus animais para exposição, o Potengi, os dá como comida vida para crianças que não sabem o que vão comer no dia seguinte.
O monstro:
O homem que em sua grandeza é triste em seu dia-a-dia é muito pior não entende de porque e preservar, o “Nosso pai”, Este tesouro de águas doces, de belezas e historias que é o “Rio Potengi”.
Enfim, o ancestral:
Talvez o rio seja o mais antigo parente de cada potiguar, a só uma certeza o único que não sofreu a dura miscigenação e a violenta ação humana, a mudança radical de lares e costumes.
O agora:
Lamentável hipocrisia destes cientistas, que afirmam amar o rio, mas que ao mesmo tempo o mata.
“Penso no rio Potengi,
Como estrela maior,
Que brilha
E deve brilhar,
Por toda eternidade”.