SAUDADES DE OUTRORA
Não importa a quanto tempo
Está guardado na memória, ainda lembro
Semelhante a vinda do alvorecer
Era bem festejada a chegada do ano novo.
As vívidas cores se foram com o vento
Mas a essência permnece além do tempo
Como um dramalhão no cinema,
Como não passando de uma cena.
Nesse sentido, a mente é como um livro
Onde suas páginas eu viro
Vendo lembranças que um dia vivi
Das quais esquecer não consegui.
Em tudo vejo uma lição
Porque muito além da imaginação
Existe uma porta entreaberta
Com a chance de um futuro em alerta.
Com isso não importa a passagem do tempo
Novas lembranças serão bem vindas
Ainda que não cheguem apenas em dezembro
Quando é oportuno se festejar a vinda do ano novo.