SAUDADES DE OUTRORA

Não importa a quanto tempo

Está guardado na memória, ainda lembro

Semelhante a vinda do alvorecer

Era bem festejada a chegada do ano novo.

As vívidas cores se foram com o vento

Mas a essência permnece além do tempo

Como um dramalhão no cinema,

Como não passando de uma cena.

Nesse sentido, a mente é como um livro

Onde suas páginas eu viro

Vendo lembranças que um dia vivi

Das quais esquecer não consegui.

Em tudo vejo uma lição

Porque muito além da imaginação

Existe uma porta entreaberta

Com a chance de um futuro em alerta.

Com isso não importa a passagem do tempo

Novas lembranças serão bem vindas

Ainda que não cheguem apenas em dezembro

Quando é oportuno se festejar a vinda do ano novo.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 31/12/2008
Reeditado em 04/01/2009
Código do texto: T1361705
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