PANTANAL SUL MATO-GROSSENSE
... Falar da região do rio Negro é misturar-se à quietude enternecedora dos lagos e baías, onde, durante o dia, toda uma gama de pássaros, os mais belos, entoam os seus cantos, numa profusão de sons, numa sinfonia estranha e linda; e, à noite, vão refletir no espelho de suas águas tranqüilas, a lua branca e um bilhão de estrelas engastadas num céu azul e imensamente belo; é ver o lindo e amplo pátio do retiro onde acampamos, atapetado de verde e ensombrado de tarumeiros; o velho curral, os mansos bois carreiros, os ranchos de pau-a-pique cobertos de palha... É ver, maravilhado, quase de joelhos, numa emoção muito grande, o rio Negro, pequeno e bonito, acolhedor e manso, povoado de peixes, a colear, exuberantemente, por entre as terras baixas e alagadiças do pantanal sul mato-grossense.
Outubro de 1976.
... Falar da região do rio Negro é misturar-se à quietude enternecedora dos lagos e baías, onde, durante o dia, toda uma gama de pássaros, os mais belos, entoam os seus cantos, numa profusão de sons, numa sinfonia estranha e linda; e, à noite, vão refletir no espelho de suas águas tranqüilas, a lua branca e um bilhão de estrelas engastadas num céu azul e imensamente belo; é ver o lindo e amplo pátio do retiro onde acampamos, atapetado de verde e ensombrado de tarumeiros; o velho curral, os mansos bois carreiros, os ranchos de pau-a-pique cobertos de palha... É ver, maravilhado, quase de joelhos, numa emoção muito grande, o rio Negro, pequeno e bonito, acolhedor e manso, povoado de peixes, a colear, exuberantemente, por entre as terras baixas e alagadiças do pantanal sul mato-grossense.
Outubro de 1976.