Criança

Criança

Ah... Se para mim sobrassem as flores,

Todas, assim, cheias de vida

Sairia de minha alma, envaidecida, a confissão que eu te amo tanto assim!

Brincaria de esconde-esconde por entre elas

Mostraria meus olhos, tolos, em festa

Afagaria tua fronte umedecida pelo sol que, todos os dias, te faz viva.

Minha criança que não cresceu ainda

E que em minha alma seguirá pequenina

Aprende que, igual às flores, perdemos o viço

Mas nosso perfume fica, para sempre, como um feitiço.

Portanto, criança pequenina,

Se um dia te sobrarem flores, todas assim, cheias de vida,

Busca em tua alma, envaidecida, o amor que te dei

E agora, para sempre, em você habita.

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 28/12/2008
Código do texto: T1356270
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