Universo

Meu olhar perdido disfarça um escondido querer desonesto,

E libertino que é se dá ao direito

De transformar as armadilhas que eu mesma faço

em manhãs que minh’alma pura fica,

mas a noite, pouco pura confesso.

Em noites vazias, atiro-me em fogueiras de rimas e versos

Seguindo a viagem, sem mais espaço na alma

abandonando, em lençóis de cetim, toda minha calma

espreitando, silenciosa, o que é meu por direito

Devorando, na liberdade deste meu universo,

O prazer dos mais desejados verbos

Ter... Ser... Fazer... Viver...

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 27/12/2008
Reeditado em 28/04/2009
Código do texto: T1355661
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