uma prosa a infanta
Sua alteza seja ela real ou imaginária, mais bela do que os simples lírios ou aquela profunda beleza do mar. Seria rejeitar minha natureza dizer-te que não vos amo, a quem me dera ser teu amante e ainda sim ser seu esposo.
Com toda sua alvidez me fez perder o juízo, e me entregar a ti como se entrega um servo ao seu senhor. Minha rainha, por um fio não minha, mas de todos os súditos, por este e outros fiz esta prosa para povoar a solidão que devora, a eles a sim como consome minha carne.