Além do mais
Não há desprezo... Talvez seja a ordem das coisas que teima em estar inversamente proporcional ao meu ordenado. E, vamos lá. Já são 10:00 da manhã, estou trabalhando, as viúvas correm rua abaixo num DOWN THE STREET nada inglês. Chove. Chove chuva, enxofre, fragmentos de palavras que se fundem e formam poemas como este. MEU. E gosto de fundir as palavras, juntá-las sexualmente transmissíveis, carinhosamente amantes, naturalmente minhas. Além do mais, sou do mundo dos trechos inacabados. Sou daqueles que morrem por necessidade, vivem por ignorância, fecundam por fecundar e escrevem por vício estranho. Além do mais... As mulheres continuam belas. Os meus desejos continuam belos. Os filhos continuam belos. E Deus continua belo. E as ilusões... Bem, essas sempre foram belas, posto que a ilusão é prima da esperança que é prima da dor que é irmã minha, companheira dos momentos mais férteis da minha mente. Vamos à regra: Viva-se, morra-se, só não sejamos dos outros.