Dúvidas...
“Pra que falar das fugas? Das angustias incontidas? É de silêncios que vivo então. E de buscas vãs. E de alegrias outras. Preciso das angústias alheias. Diluir-me em todas as mágoas, em todos os risos, em todos os prantos... Esquecer-me nos sorrisos, atiçar-me nas outras sedes, embriagar-me nos outros copos, açoitar-me em outros destinos. Desfazer-me. Refazer-me. Ser tudo o que de mais me contém, ser tudo o que de mais me convém. Derramar-me de tanto que não me contenho. Ser-me além de tanto que não me posso. Ser um triste refúgio. Uma estrada sem flores. Sem pássaros.”