Indigente 4

Tranquei meu eu-lirico por muito tempo que agora ele quer sangue, meu sangue, seu sangue. Ele me toma e me faz escrever:

"Ódio impio, que zomba

Frenesi alucinado

Liberdade

Luz cegante dos dois Sois

Luz e Calor

Inferno vivido

De prazeres coléricos

Ego arcaico

Saber antigo

Serpente sabia

Que morde a cauda

Circulo perfeito

Redenção

Morro

Renasço

Transcendo

Por quanto fugi do Sol?

Saudades do não saber

Como era facil

Viver

Agora choro

Aágrimas de sangue

Respiro enxofre

Sofro

Sou feliz"

Terrível meu eu-lirico se tornou depois de ficar tanto tempo trancado, suprimido. Não me permite dormis ou sonhar. Tudo o que vejo é rubro. Saudades da infancia simples, onde um "porque sim" bastava. Hoje bebo cicuta todos os dias.

Não tranque seus eu-lirico, um dia ele se liberta, com ódio, e vai querer sangue, seu sangue, meu sangue. Nada será pouco para ele. Nada será Nada, e Tudo será UM.

Felipe Aluoto (Arcadiano)
Enviado por Felipe Aluoto (Arcadiano) em 18/12/2008
Código do texto: T1342587
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