Tantas palavras equivocadas, quantas emoções somatizadas,
        Momentos, arco íris, cada cor uma razão e fazia todo o sentido.
        Abrigo, reencontro da calmaria, aconchego dos medos infundáveis.
        Incertezas, tanto tempo, quem era eu para pedir algo.
        Se tudo que me bastava era o amor que me ninava como uma
        doce canção.
        Eu vivo a cada dia emudecendo minhas palavras para que elas não
        revelem que sua ausência doe.
        Fecho os olhos para não ver que nada mais sera como antes.
        Brinco de ser feliz para a tristeza não me alcançar.
        Reivento historias para que a saudade não me sufoque.
        Volto aos mesmos lugares em busca de você.
        Vejo os mesmos rostos, todos e nenhum, você não está lá.
        Ouço as velhas mensagens deixadas na secretária eletronica.
        Somente assim encntro paz para adormecer.
        Tento esquecer que dissemos adeus, mas o vão da ausência
        me invade a consciência.
        Sinto falta do seu olhar inquieto, do sorriso maroto, da expressão
        de sua face quando estavamos juntos.
        Tantas lembranças amargam e ferem meus sentimentos.
        Minhas emoções se confundem e me desencontro de mim mesma.
        Não mais tenho certezas, sou dúvida e carência, lágrimas e
        sentimentos que não consigo deter.
        Detenho a esperança que sua felicidade não se desencontre de
        você.
        Que um dia eu possa alcança-la mesmo que estejamos trilhando
        caminhos opostos.
                                                        camomilla hassan
       
CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 18/12/2008
Reeditado em 18/12/2008
Código do texto: T1341785
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