MEUS PRIMEIROS TEXTOS
(Mote do Poesia on-line proposto por Charlyane Mirielle)
Meu primeiro texto foi escrito em prosa, por volta dos 11 anos. Esta história foi escrita num caderno, guardada por minha mãe. Quando comecei a escrever poesias ele lembrou
dela e me entregou...
A Maravilhosa Aventura de Paulinho
Nem mais, nem menos de 10 anos. Faces róseas. Loiros cabelos ondeados caindo-lhe sobre a tez clara. Tinha um arzinho severo e ao mesmo tempo uma expressão sonhadora. Estava sentado num banco de madeira sob a sombra de uma grande e frondosa árvore que havia no quintal de sua casa que ficava num bosque a mais ou menos 100 léguas de Porto Feliz, uma cidadezinha que desapareceu mais tarde para dar lugar a uma outra muito grande da qual não sei o nome.
O livro que antes ele lia estava quase a cair-lhe das mãos e pelo seu semblante parecia não estar naquele lugar, mais sim num outro muito mais bonito: num país de sonhos. Ah! ele sempre desejara conhecer aquele lugar, segundo as histórias que sua mãezinha lhe contava esse país era o mais belo do mundo onde só havia felicidade!
Começava a raiar o dia e os passarinhos entoavam suas belas e harmoniosas canções. Pareciam verdadeiros tenores. Paulinho não sabia que direção tomar. Tudo lhe parecia tão belo. Decidiu então que tomaria um caminho pela direita. Desejava conhecer tudo aquilo. Guardaria cada pedrinha cada flor, cada acontecimento do caminho na lembrança. (...)
***************************
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Este foi meu primeiro poema. Ele é bastante banal; as rimas nem se fale. Eu o li pela manhã. Havia escrito um soneto e nem pensava em postá-lo até que me ocorreu o seguinte: apesar de eu tê-lo escrito com “cara de soneto”, ele é uma redondilha. E em métrica e rima ele está bom. Escrevo muitos sonetos, mas me considero repentista. Sem que eu tivesse noção do que era já usava a redondilha; ela está nas minhas raízes.
O Sol
Como é bom raiando o dia,
Acordar e poder ter
O bom Sol por companhia
E este sol a me aquecer.
Como é bom ter nesta vida
Tanto amor, tanta afeição!
Sempre ter boa guarida
Que proteja o coração.
Como dói o esquecimento,
Já não cabe tanta dor
Em meu peito. Só lamento
Não poder alto dizer
Com certeza... que este amor...
Nunca, nunca vai morrer.
(Mote do Poesia on-line proposto por Charlyane Mirielle)
Meu primeiro texto foi escrito em prosa, por volta dos 11 anos. Esta história foi escrita num caderno, guardada por minha mãe. Quando comecei a escrever poesias ele lembrou
dela e me entregou...
A Maravilhosa Aventura de Paulinho
Nem mais, nem menos de 10 anos. Faces róseas. Loiros cabelos ondeados caindo-lhe sobre a tez clara. Tinha um arzinho severo e ao mesmo tempo uma expressão sonhadora. Estava sentado num banco de madeira sob a sombra de uma grande e frondosa árvore que havia no quintal de sua casa que ficava num bosque a mais ou menos 100 léguas de Porto Feliz, uma cidadezinha que desapareceu mais tarde para dar lugar a uma outra muito grande da qual não sei o nome.
O livro que antes ele lia estava quase a cair-lhe das mãos e pelo seu semblante parecia não estar naquele lugar, mais sim num outro muito mais bonito: num país de sonhos. Ah! ele sempre desejara conhecer aquele lugar, segundo as histórias que sua mãezinha lhe contava esse país era o mais belo do mundo onde só havia felicidade!
Começava a raiar o dia e os passarinhos entoavam suas belas e harmoniosas canções. Pareciam verdadeiros tenores. Paulinho não sabia que direção tomar. Tudo lhe parecia tão belo. Decidiu então que tomaria um caminho pela direita. Desejava conhecer tudo aquilo. Guardaria cada pedrinha cada flor, cada acontecimento do caminho na lembrança. (...)
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Este foi meu primeiro poema. Ele é bastante banal; as rimas nem se fale. Eu o li pela manhã. Havia escrito um soneto e nem pensava em postá-lo até que me ocorreu o seguinte: apesar de eu tê-lo escrito com “cara de soneto”, ele é uma redondilha. E em métrica e rima ele está bom. Escrevo muitos sonetos, mas me considero repentista. Sem que eu tivesse noção do que era já usava a redondilha; ela está nas minhas raízes.
O Sol
Como é bom raiando o dia,
Acordar e poder ter
O bom Sol por companhia
E este sol a me aquecer.
Como é bom ter nesta vida
Tanto amor, tanta afeição!
Sempre ter boa guarida
Que proteja o coração.
Como dói o esquecimento,
Já não cabe tanta dor
Em meu peito. Só lamento
Não poder alto dizer
Com certeza... que este amor...
Nunca, nunca vai morrer.