Fênix
Nem a mais e nem a menos!
- Quero só o que mereço:
nem culpas que não me cabem,
nem o vai, e nem o vem.
Só queria o prometido:
o aconchego acenado,
e na fome, a nutrição.
Não quero as idas e vindas,
no caminho o descaminho,
do retorno à solidão.
Do colorido ilusório,
renasceu o cinza forte,
tanto o lindo e o dolorido,
como sempre se mostrou.
Sem competência de ler,
nas entrelinhas das linhas,
concordei com a esperança,
ressuscitei a criança,
que agora não me quer.
A cinza nasceu do fogo,
dos incêndios da ilusão.
Resta enfrentar escombros,
resgatando a confiança,
minha fênix buscar.
Também não culpo porque,
só se ilude quem quiser.
só vou procurar saber,
de onde veio o querer.
reginaLU
05/12/2008