O mel que cura
O difícil de fazer poema lírico
e não rimar o comum
com o mundo empírico.
É do senso vulgar da poesia
fazer uso de mais da fantasia
pra chegar ao ponto do prazer
Agradar aos olhos e ouvidos
que não têm tempo pra viver
Os que andam nesse mundo
aqui perdidos, esquecidos
que há um livro pra se ler.
O poeta assustado morre cedo,
vive pouco e, o que fala se perde pelo ar.
Escolhi contar aqui o bom segredo
e sem medo lhe peço,
pare um pouco e olhe o chão
e depois olhe o céu e as estrelas
percebê-las está à sua mão.
Muitas vozes ecoam no universo
eu só peço um minuto de atenção
há nos versos um mel que sempre cura
quem procura, curará a aflição.
Evan do Carmo 03/12/08