Corrompeu minha confiança em promessas frívolas.
Beijo meus lábios friamente como se este ato fosse
uma caridade.
Aconchegou meu corpo com o coração voltado em
outro calor.
Por todos estes anos o amor habitou somente em
mim.
Os sentimentos que bailavam em teu ser oscilavam
me negando.
Fui renegada, rejeitamos verdades por prazeres que
não nos protegeram da dor.
E nossa alma desnuda de afeto e compreensão encontrou
o amargo das alegrias infrutíferas.
Dissabor de sonhos que não se realizaram, promessas
vagas feitas num momento de euforia.
Olho em teus olhos e vejo a escuridão, me debato para
aceitar e lamento com todas as minhas indagações.
Eu não pedi para sofrer, não estive amparando você
para perde-lo.
Uma parte de mim se torna ira a outra incompreensão.
Vou da razão a loucura, desejos desconexos e auto piedade
carregam meu corpo.
Me lanço ao pranto sentido, angustiado como se a dor que
me dilacera a alma fosse possível se diluir em lágrimas.
Este frio que invade meus dias tornam minhas noites insones
e meus dias vazios.
Sombras bailam sobre mim, um sabor de culpa e erro me acusa
me condena.
Apenas confesso vendei meus olhos por acreditar que sobrevive-
riamos as diferenças se me calasse.
Mas meu calar foi a setença de você buscar seus anseios no
mundo.
Fomos fracos, egoistas e deixamos a vida nos comandar quando
deveriamos ter cravado as unhas.
Fora tão mais fácil nos acovadarmos do que tratar as feridas,
cicatrizar as mágoas e resgatarmos os sentimentos que nos
uniu um dia.
Um mesmo sentimento que semeou todos os anseios da busca
pela felicidade fora o mesmo que nos impulsionou a ceifa-la.
Tu me traíste, mas traição maior fora a minha por não ter com-
preendido que o amor persiste quando o cultivamos diariamente.
-camomilla hassan-
Beijo meus lábios friamente como se este ato fosse
uma caridade.
Aconchegou meu corpo com o coração voltado em
outro calor.
Por todos estes anos o amor habitou somente em
mim.
Os sentimentos que bailavam em teu ser oscilavam
me negando.
Fui renegada, rejeitamos verdades por prazeres que
não nos protegeram da dor.
E nossa alma desnuda de afeto e compreensão encontrou
o amargo das alegrias infrutíferas.
Dissabor de sonhos que não se realizaram, promessas
vagas feitas num momento de euforia.
Olho em teus olhos e vejo a escuridão, me debato para
aceitar e lamento com todas as minhas indagações.
Eu não pedi para sofrer, não estive amparando você
para perde-lo.
Uma parte de mim se torna ira a outra incompreensão.
Vou da razão a loucura, desejos desconexos e auto piedade
carregam meu corpo.
Me lanço ao pranto sentido, angustiado como se a dor que
me dilacera a alma fosse possível se diluir em lágrimas.
Este frio que invade meus dias tornam minhas noites insones
e meus dias vazios.
Sombras bailam sobre mim, um sabor de culpa e erro me acusa
me condena.
Apenas confesso vendei meus olhos por acreditar que sobrevive-
riamos as diferenças se me calasse.
Mas meu calar foi a setença de você buscar seus anseios no
mundo.
Fomos fracos, egoistas e deixamos a vida nos comandar quando
deveriamos ter cravado as unhas.
Fora tão mais fácil nos acovadarmos do que tratar as feridas,
cicatrizar as mágoas e resgatarmos os sentimentos que nos
uniu um dia.
Um mesmo sentimento que semeou todos os anseios da busca
pela felicidade fora o mesmo que nos impulsionou a ceifa-la.
Tu me traíste, mas traição maior fora a minha por não ter com-
preendido que o amor persiste quando o cultivamos diariamente.
-camomilla hassan-