Último apelo

Assim te vi
Fonte de inconteste beleza e energia na plenitude da juventude,
onde indefeso e carente, saciava minha fome sorvendo tua energia.
Já satisfeito, desfrutava de proteção na singeleza de tuas formas macias e aconchegantes.

Assim te desejo
Com carência redobrada, confesso-me agora dependente,
de modo explícito é verdade, dos caprichos e de tuas vaidades.
Tua forma presente, de beleza singular, me incita a desafiar
o imponderável que meu deleite ainda ousa contemplar.

Assim te vejo
Íntegra, sem puritanismos. Bela, única, sem ofuscar.
Desejo-te simples assim; nada que transcenda o essencial.
Não permitas que a vaidade prevaleça sobre o teu natural.
Êxtase findo, absorve apenas o que a vida tem pra te ofertar.

Assim te peço (como último apelo)
Que te cuides e te preserves. Ponderação carece de aflorar.
Tempo de loucuras e exageros são aventuras desmedidas,
onde cancros não almejados podem estar a te espreitar.
Belas e formosas tetas, não te faças de desentendida,
pois decerto ainda poderás meus eróticos sonhos embalar.


Beto Guimarães
Enviado por Beto Guimarães em 01/12/2008
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T1313612
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