Hoje me sentei na porta e fiquei a espera.
    O tic-tac do relógio, a esperança se esgo-
    tando.
    Lágrimas de um pranto da saudade que doe
    no peito e rasga a alma em silêncio.
    As recordações me deixaram com os pensa-
    mentos tristes.
    E pensei como tudo poderia ter sido diferente.
    Que o amor da gente não deveria ter chegado
    ao fim.
    Poderiamos nos ter amado mais, se dedicado
    e vivido mais.
    Podiamos ter o amor e não o amargo destas
    recordações.
    E todas as vezes que se torna insuportável
    conviver com sua ausência corro para a porta.
    Alimento a ilusão de que algum dia não mais
    estarei de mãos dadas com a solidão.
    Que devolta terei os seus braços e todos os
    sentimentos que necessito para ter  meu
    coração palpitando novamente.
    -camomilla hassan-
    
    
    
   
CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 29/11/2008
Reeditado em 29/11/2008
Código do texto: T1309167
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