Hoje me sentei na porta e fiquei a espera.
O tic-tac do relógio, a esperança se esgo-
tando.
Lágrimas de um pranto da saudade que doe
no peito e rasga a alma em silêncio.
As recordações me deixaram com os pensa-
mentos tristes.
E pensei como tudo poderia ter sido diferente.
Que o amor da gente não deveria ter chegado
ao fim.
Poderiamos nos ter amado mais, se dedicado
e vivido mais.
Podiamos ter o amor e não o amargo destas
recordações.
E todas as vezes que se torna insuportável
conviver com sua ausência corro para a porta.
Alimento a ilusão de que algum dia não mais
estarei de mãos dadas com a solidão.
Que devolta terei os seus braços e todos os
sentimentos que necessito para ter meu
coração palpitando novamente.
-camomilla hassan-