Alma dolorida
Em meu quarto, guardo os meus mais profundo segredos.
É nele que vivo os momentos mais intenso da minha vida,
onde passo boa parte do meu tempo...
Nele obtenho tudo que necessito...
Entre ursos de pelúcia e livros,
na minha cama ou no chão me encanto, invento e crio contos.
Verdades ou ficção já nem sei!?
Tudo se mistura quando menos espero, a inspiração me vem...
Corro pego o lápis e o papel e começo a desenrolar.
Difícil é transmitir toda emoção vivida no momento,
mas eu ao menos tento!
Como é duro ser escritora!?
Mesmo que não seja tão renomada nem conceituada.
Quero deixar um pedaço de mim neste mundo!
Essa paredes me sufocam, essa cortina a balançar,
o vento a soprar em meu rosto como brisa me toca.
A música de fundo que coloco é melâncolica,
as vezes sinto que é para o momento parecer
mais intenso e verdadeiro...
O silêncio me atormenta e ao mesmo tempo me traquiliza.
Abaixo o volume do som, escuto somente o latido dos cães.
A tristesa me inunda, a vida que me frusta
não consigo conter as lágrimas logo elas a começam a correr!
Sou a que este mundo veio e ao menos sabê porque?
As vezes penso que por algum motivo especial.
Que tenho um caminho longo a pecorrer...
Mas a dor é grande que aperta o meu peito...
Penso em não ter mais forças para prosseguir...
É quando vejo que posso ir além e não quero desistir;
Desilusão o que me faz tantas vezes querer a abandonar tudo;
É a mesma que me faz ir além.
Talvez eu seja aquela irada ou amada...
Que só quer ser feliz e quando isso acontecer
vai ser o descanso de uma alma cansada...