Alma dolorida

Em meu quarto, guardo os meus mais profundo segredos.

É nele que vivo os momentos mais intenso da minha vida,

onde passo boa parte do meu tempo...

Nele obtenho tudo que necessito...

Entre ursos de pelúcia e livros,

na minha cama ou no chão me encanto, invento e crio contos.

Verdades ou ficção já nem sei!?

Tudo se mistura quando menos espero, a inspiração me vem...

Corro pego o lápis e o papel e começo a desenrolar.

Difícil é transmitir toda emoção vivida no momento,

mas eu ao menos tento!

Como é duro ser escritora!?

Mesmo que não seja tão renomada nem conceituada.

Quero deixar um pedaço de mim neste mundo!

Essa paredes me sufocam, essa cortina a balançar,

o vento a soprar em meu rosto como brisa me toca.

A música de fundo que coloco é melâncolica,

as vezes sinto que é para o momento parecer

mais intenso e verdadeiro...

O silêncio me atormenta e ao mesmo tempo me traquiliza.

Abaixo o volume do som, escuto somente o latido dos cães.

A tristesa me inunda, a vida que me frusta

não consigo conter as lágrimas logo elas a começam a correr!

Sou a que este mundo veio e ao menos sabê porque?

As vezes penso que por algum motivo especial.

Que tenho um caminho longo a pecorrer...

Mas a dor é grande que aperta o meu peito...

Penso em não ter mais forças para prosseguir...

É quando vejo que posso ir além e não quero desistir;

Desilusão o que me faz tantas vezes querer a abandonar tudo;

É a mesma que me faz ir além.

Talvez eu seja aquela irada ou amada...

Que só quer ser feliz e quando isso acontecer

vai ser o descanso de uma alma cansada...

Carla Juliana Gomes
Enviado por Carla Juliana Gomes em 28/11/2008
Reeditado em 08/11/2011
Código do texto: T1308324
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