Nós de Nós
Oh! Meu amigo, você me seduziu, despertando uma verdadeira amizade... Uma amizade que considero a pura, a mais sublime, a mais profunda e dedicada amizade, “aquela de morrer juntos abraçados”.
Uma amizade neste nível, parece nos fazer ouvir o ressoar de um sacramento que era muito importante, quando se ouvia. E ainda é... Se for levado ao extremo no que se concebe por uma grande e duradoura amizade... Penetrar na essência da mensagem, separando-a do dogma... Isso, mesmo, soa como um “...até que a morte os separe”.
Cumplicidade na doação e acolhida, sinto tua presença, que me convida. Sinto... Cada palavra tua soar como versos de um poema. Sinto a tua falta. Choro a tua ausência que é também presença. Sinto... Saudade na tua presença, porque já imagino, a tua partida.
Esta presença tua em minha vida, já coleciona tantos dias, longos dias... Coleciona tantas noites, longas noites... Sim coleções de tantas noites e tantos dias...
São coleções de anseios compartilhados, lamentos e inventos de tantos mins, de tantos tis, de tantos nós... Atados, bem atados... Nós de sós... Nós de poucos... Nós de muitos... Nós de poucos e muitos... Raros e apertados nós...
E nestas laçadas tantas eram, e são tantas que parecem sufocar e impedir o meu respirar... Neste prazer inexplicável, que é se doar... Que é te amar...
Mas precisamos viver... Quanto mais precisamos viver, mais precisamos de ar... Mas gosto tanto de ti amigo, que às vezes sinto que prefiro em ti me sufocar, que a estes nós todos desatar.
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 27NOV2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.
Oh! Meu amigo, você me seduziu, despertando uma verdadeira amizade... Uma amizade que considero a pura, a mais sublime, a mais profunda e dedicada amizade, “aquela de morrer juntos abraçados”.
Uma amizade neste nível, parece nos fazer ouvir o ressoar de um sacramento que era muito importante, quando se ouvia. E ainda é... Se for levado ao extremo no que se concebe por uma grande e duradoura amizade... Penetrar na essência da mensagem, separando-a do dogma... Isso, mesmo, soa como um “...até que a morte os separe”.
Cumplicidade na doação e acolhida, sinto tua presença, que me convida. Sinto... Cada palavra tua soar como versos de um poema. Sinto a tua falta. Choro a tua ausência que é também presença. Sinto... Saudade na tua presença, porque já imagino, a tua partida.
Esta presença tua em minha vida, já coleciona tantos dias, longos dias... Coleciona tantas noites, longas noites... Sim coleções de tantas noites e tantos dias...
São coleções de anseios compartilhados, lamentos e inventos de tantos mins, de tantos tis, de tantos nós... Atados, bem atados... Nós de sós... Nós de poucos... Nós de muitos... Nós de poucos e muitos... Raros e apertados nós...
E nestas laçadas tantas eram, e são tantas que parecem sufocar e impedir o meu respirar... Neste prazer inexplicável, que é se doar... Que é te amar...
Mas precisamos viver... Quanto mais precisamos viver, mais precisamos de ar... Mas gosto tanto de ti amigo, que às vezes sinto que prefiro em ti me sufocar, que a estes nós todos desatar.
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 27NOV2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.