OI AMOR

Abaixo das milhões de estrelas que brilham hoje neste imenso céu, deitado, refletindo tentando pensar em algo que tu não fizeste parte dos meus sonhos. Voando ao infinito, aumentando à distância do meu próprio consciente, tentando parecer a mente de tua face.

Por mais que me desligasse do meu corpo, minha alma te procurava, tentando encontrar ao menos tua voz a passear pelo ar que te rodeia. Ao encontrar-te, o toque entre nossas almas é inevitável, a sensação de sede, que nem a mais pura água, não saciaria a minha vontade de colher o mel de sua boca. Mesmo nossos corpos sem almas fariam mil loucuras, para sentirem o frio e o calor dos nossos corações.

Porém, com medo do meu próprio interior, tímido, passivo, algo contrário de antes, minha face, minhas ações se motivaram a permanecerem de forma contrária.

Tanto, que te pedi um beijo ao invés de roubá-lo, pois tinha medo de ti perder, de você não responder ao meu beijo. Abri meu coração e expressei o que sentia, declarei-me de uma forma tímida, apreensiva. Primeiramente você duvidou dos meus sentimentos, não acreditou em mim, demonstrando claramente em seu olhar.

No entanto, falei outra vez o que sentia, desta vez olhando para os teus olhos. Pareceu-me que desta, você tinha acreditado, me retribui-o com um beijo, de forma carinhosa, meiga, tocando e tocante, que separou meu corpo de minha alma.

Logo após deste beijo, você me derrubou das nuvens, falando sinceramente que não tinha certeza do que sentia por mim, e que tudo estava sendo tão rápido e precisaria de um tempo pra pensar, e eu ti dei o tempo que quisesse.

Hoje estou aqui, abeira rio, deitado, olhando para as estrelas, refletindo, dependendo de sua resposta, sem saber como vai ser a minha vida. E desta forma sinto-me que devo deixar algo novamente algo bem claro. Eu a amo! Porém, não sei até quando vou te esperar.

Tchau, tenho que desligar.

__ Espere...! [Tuuoo, Tuuoo, Tuuoo,...]