VIVA MEU MÉXICO

Uma volta, um arrojo, um requebro. A graça, em trejeito de garra, revolteia no passo. Rodopia, serpenteia, crispa e solta-se. Chama, atiça e cobra. É o ARRIBA.  Mulher e homem. Olé! Forte, ardente. Pulsa o sangue, desce o desejo. Aqui, vem. A TOQUE glosado em movimento ondulante. A volúpia. Chamariz de anseio e provocação. ACESA a chama. Chega-se o homem. Revira-se o vermelho ondulante plasmado em tecido, e, em carne. E sacode a PERNA,  mos-
trando-a pela fenda da saia.. Labareda quente de feitiço. A música. E viva México!  no agitar da mão no REBOLAR da anca que meneia.  Um rosto ardente. Semi-cerra o olhar que
CONVIDA. Há paixão.  Mais um passo, uma volta. Uma sugestão. Convite. DESEJO. Sim. Não. Ainda não. E a música embriaga. Afasta-se, uma volta em graça, ondulante e faceira. Ele DOBRA-SE, arremete-se, encolhe-se. Ah, que paixão, que vontade. Mas há que esperar. E a música viva, palpitante. QUER a mulher, quer o sombrero, quer, quer.. o requebro atiçador. Entontece. ARREPIA, cansa e pulsa.

MÉXICO QUERIDO



 

 

ysabella
Enviado por ysabella em 20/11/2008
Reeditado em 20/11/2008
Código do texto: T1293913
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