VIVA MEU MÉXICO
Uma volta, um arrojo, um requebro. A graça, em trejeito de garra, revolteia no passo. Rodopia, serpenteia, crispa e solta-se. Chama, atiça e cobra. É o ARRIBA. Mulher e homem. Olé! Forte, ardente. Pulsa o sangue, desce o desejo. Aqui, vem. A TOQUE glosado em movimento ondulante. A volúpia. Chamariz de anseio e provocação. ACESA a chama. Chega-se o homem. Revira-se o vermelho ondulante plasmado em tecido, e, em carne. E sacode a PERNA, mos-
trando-a pela fenda da saia.. Labareda quente de feitiço. A música. E viva México! no agitar da mão no REBOLAR da anca que meneia. Um rosto ardente. Semi-cerra o olhar que
CONVIDA. Há paixão. Mais um passo, uma volta. Uma sugestão. Convite. DESEJO. Sim. Não. Ainda não. E a música embriaga. Afasta-se, uma volta em graça, ondulante e faceira. Ele DOBRA-SE, arremete-se, encolhe-se. Ah, que paixão, que vontade. Mas há que esperar. E a música viva, palpitante. QUER a mulher, quer o sombrero, quer, quer.. o requebro atiçador. Entontece. ARREPIA, cansa e pulsa.
MÉXICO QUERIDO