LEVITAR...
Fantasia, utopia... Não sei o quê!
Só sei... Que o pesado tornou-se leve.
Em um bailado, meio a um sobe e desce,
Sem dimensão de peso ou de espaço,
procuro prumo, pros meus passos...
Como encontrá-lo? A terra fugiu-me dos pés!
Ora levanto-me, ora... caio!
Eu poderia rir... se pudesse ver-me agora.
A agonia de agarrar-me ao concreto...
De obter o prumo, o controle do meu descontrolado corpo...
Tento tocar-me... não consigo!
Às minhas mãos em vão me procuram...
Onde estou? Que mundo é este?
Ah! Se ao menos... às lágrimas dos meus olhos vertessem!
Vejo-te num deslumbre...
Tento alcançar-te, tudo em vão...
Grito e não me ouves!
Ouço-te me chamando em desespero... E eu, que lutei para fazer-te feliz...
Vejo-me sendo motivo desse pranto teu!
Fazendo-te chorar, eu choro!
Lágrimas rolando pelas tuas faces, transparentes como se cristais fossem... Caem na terra, que longe está dos meus pés!
De repente, não mais te vejo, sou eu e um clarão intenso...
Vejo anciãos, de vestes brancas a reluzir...
Ah! Entre eles, agora estou!
Que coro angelical ouço e com eles canto...
Docemente acalmou-me o pranto, o amargo tornou-se doce!
Olho... e adiante, uma densa escuridão. Para que eu possa ver com maior clareza ... Levito.
Subo a um plano mais alto... e, de lá... Olhando para baixo,
meio a uma vegetação que nunca vi... Sombria, enegrecida, estás!
Agora, sou eu a te chamar. Grito por te... Não me ouves, sinto um abalo, estremeço!...
Abrindo os olhos então te vejo, a me balançar, tentando me despertar...
Toco meu corpo... Toco teu corpo...
Que bom, foi só um sonho, estamos aqui!
Fantasia, utopia... Não sei o quê!
Só sei... Que o pesado tornou-se leve.
Em um bailado, meio a um sobe e desce,
Sem dimensão de peso ou de espaço,
procuro prumo, pros meus passos...
Como encontrá-lo? A terra fugiu-me dos pés!
Ora levanto-me, ora... caio!
Eu poderia rir... se pudesse ver-me agora.
A agonia de agarrar-me ao concreto...
De obter o prumo, o controle do meu descontrolado corpo...
Tento tocar-me... não consigo!
Às minhas mãos em vão me procuram...
Onde estou? Que mundo é este?
Ah! Se ao menos... às lágrimas dos meus olhos vertessem!
Vejo-te num deslumbre...
Tento alcançar-te, tudo em vão...
Grito e não me ouves!
Ouço-te me chamando em desespero... E eu, que lutei para fazer-te feliz...
Vejo-me sendo motivo desse pranto teu!
Fazendo-te chorar, eu choro!
Lágrimas rolando pelas tuas faces, transparentes como se cristais fossem... Caem na terra, que longe está dos meus pés!
De repente, não mais te vejo, sou eu e um clarão intenso...
Vejo anciãos, de vestes brancas a reluzir...
Ah! Entre eles, agora estou!
Que coro angelical ouço e com eles canto...
Docemente acalmou-me o pranto, o amargo tornou-se doce!
Olho... e adiante, uma densa escuridão. Para que eu possa ver com maior clareza ... Levito.
Subo a um plano mais alto... e, de lá... Olhando para baixo,
meio a uma vegetação que nunca vi... Sombria, enegrecida, estás!
Agora, sou eu a te chamar. Grito por te... Não me ouves, sinto um abalo, estremeço!...
Abrindo os olhos então te vejo, a me balançar, tentando me despertar...
Toco meu corpo... Toco teu corpo...
Que bom, foi só um sonho, estamos aqui!