Tipos e Feitios

Muitos verdes, o azul do céu, a alma de pássaro passeiam-se neste lugar através de ventos e ventanias. Um polígono de raios solares vão se espalhando por montes e vales.

A torre da igreja está alheia a qualquer coisa que a rodeie, até parece que sofre de uma tremenda solidão que lhe dá um encanto espacial. Deus, por aqui, tenta encaminhar as almas perdidas e que ignoram que Deus está dentro de cada um, temos de lhe dar a oportunidade para se revelar.

Este texto nada tem de religioso, mas muito tem de misticismo em todo o seu conjunto agitado, que vai fermentando nas trevas deste calor assombroso. Sei que não sou a melhor em nada. Mas tento transmitir todas as minhas emoções através de palavras tão sentidas.

A vida é um crescimento, tal como qualquer coisa nos dias que correm. Dizem que sou diferente, que não sou igual ao normal das pessoas. É verdade! E você é igual a alguém? Ou tenta apenas uma imitação daquele que acha perfeito? Lembre-se que a perfeição ainda nunca foi achada!

Voltando aos verdes, os ramos estão cada vez mais secos, os frutos estragados; tal como acontece com os seres humanos, parece que a loucura lhes subiu a cabeça, e assim apenas transmitem agressões.

Se não fosses tu (o papel), eu estaria aqui com as lágrimas desembarcarem sobre o meu rosto. Sei que não tenho uma aparência frágil, mas a minha sensibilidade ultrapassa tudo.

Porque é que todos me tentam derrubar, será que fiz mal alguém. Tenho a certeza que não. Para quê tanta dor de cotovelo? Para quê as brigas, para quê tantos gritos? Para quê os insultos?

Não me dói a alma, sinto-me bem comigo mesma, detesto agressões que vêm de fora e nada têm a ver com os tempos que correm!

Penso que as palavras e a solidão são muitas vezes minhas melhores amigas, acreditam! Ó Deus, apenas revelo aqui o meu espírito no seu estado mais profundo!

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 08/11/2008
Código do texto: T1272589
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