Um sonhar imaterial
O sonho faz parte dos seres racionais, é uma forma de equilíbrio, uma maneira de afastar a rotina e a chatice de um dia cheio de complicações. Temos também o efeito de um dia laborioso, onde há muitas decisões a tomar, muito para ouvir, e muitas outras coisas à mistura. Sonhar ajuda a estabelecer harmonia individual, até mesmo em relação à comunidade.
A alma é maravilhosa, os seres nascem naturalmente bons, a sociedade e as perversidades diárias é que os corrompem. O sonho acompanha o espírito através do seu caminhar imaginário. O sonho comanda o mundo, pelo menos quando se mantém num estado benigno. Vemos assim a razão e o sentimento como um acompanhamento no diário de uma vida de paz, de profunda reconstrução interior. Realizada no orbe, mas corrompida pela ganância excessiva!
Deus amigo! A pureza mostra um belo estado em sacrifício, e é aí que os sonhos mostram sentido. Podemos dar-lhe desde modo uma significação especial que pode vir a ter concretização. Um sonho de clareza procuro nos meus dias, mas não sei porquê, mas algo se escapa, uma difusa visão se dispersa através de um não saber; a vida é tão estranha, um presente incerto acompanha a humanidade.
Um sorriso peço para minha companhia, um olhar de verdade, um sol alegre, muita saúde e paz sem limite. Bem-estar interior é tudo o que solicito para mim, preciso viver o sonho, tentar a sua realização. Preciso esforçar-me, tentar chegar à meta sem nunca desistir.
O espírito tem diversas carências, uma das mais fulcrais é o sonho, em que todas as rejeições que poderão vir a reflectir-se. Sonhar é óptimo, faz um bem imenso. Mas acho que sonho demais, será?! Para quê tanta imaginação se ninguém dá valor ao que escrevo!