ERA UMA VEZ

Eu era triste, só, sem esperança
De que algum dia encontraria o amor;
Até que um dia, sem nem saber como,
Mãos de infinito azul, meu coração tomou.

Compreendi que tudo que eu sonhara
Estava longe, mas era tão meu;
Que de alguma forma aquelas mãos tocava
E seu amor inteiro me envolveu.

Agora sinto que não sou tão só;
Alguém chamado amor, estava a minha espera.
E num instante como eu sonhara,
A solidão já não me desespera,

Somos um só, em nome desse amor,
Ainda que a distância seja imensa!
Estamos juntos, seja onde for
E a nossa solidão, transformou-se em crença.


Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional

Isabelle Mara
Enviado por Isabelle Mara em 07/11/2008
Reeditado em 15/02/2009
Código do texto: T1270148
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