DESABAFO DO REMORSO

DESABAFO DO REMORSO

Como poderei consertar, o que deixei de acertar,

e também como lidar com minha insegurança, que escorrega

em minha emoção. Estou me sentindo refém das lagrimas,

e de minha dor. Quero deixar o remorso do erro esquecido,

mas como se meu impulso me larga no destino

me enlouquecendo, e me atirando contra as verdades

escondidas nas mentiras da vida.

Sou a ferida de meu destino que magoou um coração, que é

o amor que aprendi amar por causa de um simples gesto.

Tento plantar a flor que não consegue exalar seu perfume,

e me sinto inseguro dentro de minhas incertezas,

que me joga debaixo de uma tempestade de lagrimas,

que faz minha alma sofrer no desabafo de uma palavra perdida

que magoa o anjo de minha vida.

Rogério Miranda

poeta da paz

poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 06/11/2008
Código do texto: T1268498