Conversa de Rita com Rita
Ó ser vivente não das ilusórias profundezas sacras, mas sim da realidade,
Ainda que saiba que ouvir pedidos é algo freqüente em vossa caminhada,
Rogai por mim a tranqüilidade que seus olhos oferecem,
A paz presente em vossa plenitude,
E, o mais importante de tudo, a confiança de vosso coração.
Em meio a cruzes carregadas, expostas ou, simplesmente, mantidas em suas mãos (ou em outras),
Apresentai a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece
A serenidade que, nem mesmo Ele nota em vosso âmago,
Bem como, a sinceridade em forma muitas vezes de devaneios, mas não por isso injuriosa.
Que demônios (com asas ou simplesmente com chifres),
Permeiem seu contorno, afastando-a da “luz”,
Já que o negro permeia seu manto.
Fazei de mim,em vossas mãos, teu instrumento de trabalho,
Tornando-me não apenas um terço, mas sim um inteiro.
Advogue, aceite, vislumbre, não obstante, não se transforme.
Agostine D’Huit