O tempo (re_visando)
O tempo, essa nau que segue por vezes pálida e inviolável noutras, cores avessas ao amanhecer...
Voltar a ele por vezes saudade,
Noutras doce guarida as lembranças,
Voltar ao melhor, ação automática, o melhor, este nunca se ausenta...
Feridas: Saram, mas não ponha Sal em suas marcas, as marcas, aparente rochas, como marcas, por vezes doem... qual lembrança do retirado da carne....
Por agora, seria mais franca,
No casamento ruminado, nas relações mastigadas, mais decidida,
Por agora, alguma covardia não teria,
Ousaria mais...
E de certo havera de mais feliz ser...
EI!!!
Isto não é um Epitáfio!!!!
Quem sabe amenizando, um rever, uma provocada volta que este “mote” me faz ter...
E as palavras....
Palavras são registros, quer ao o vento quer ao papel...
Hoje tenho doces palavras,
E as usaria mais,
Abusaria mais ainda da educação,
Das palavras gentis,
Trancafiando em um baú palavras ferinas...
Ninguém as merece...
Ah, o tempo essa nau que me leva,
Horas rumo ao mar das minhas misteriosas invasões interiores,
Horas a arrebentação...
Dou-me o tempo de presente,
Faço o meu companheiro de cama ao lado
Quem sabe assim.
Meu Sal é menor...
# foi o “mote” do dia 24/10/08 poesia-on-line, tipo: Se pudesse voltar no tempo? O que faria? O que não faria? O que faria diferente? Esse foi o que postei...