Pela pedra

É a tragédia grega em mil versões.

É o apocalipse em desconstrução.

E a sutileza em sutil desconhecer

É a verborragia ladeira a baixo

É o cérebro em decomposição

E um deus de espetões na mão

É o cão

É o caos

E o ku promovido à genitália

É espoliação legalizada

É o insulto à inteligência

É o mais explica mais se complica

São as pontas desconexas

É a literatura a me atormentar:

Aplique-me a matemática.

É a boca em fricção

É a língua a se esticar

E antes de partir-se: !HUM!