Inconstância
Triste pensar
Em me desiludir
Tanta confusão
Sem se inibir...
Há! Há! Há! Vem alegria!
Momentânea numa lembrança,
Quisera fossem constante,
Momentos avulsos,
Em uma mera coincidência,
Em que juntos de um
Amontoado de desespero de sua ausência.
Inconstante.
Mas antes a tristeza,
Que me aguardava,
Ela que tem se tornado
Minha infiel companheira.
Triste de vez,
Isso não serei!
Mas há que se formar uma barreira,
De lembranças cada vez melhores,
Na construção da minha existência.
Parto agora, em lembranças me desfaço,
Lembrarei de mim, amanhã quando não.
Sentir mais este peso,
Essa mágoa, esse drama,
Essa fúria ventilando
Em ofegantes clímax de angústias,
Espalhados em raras sensações de alívio,
Que me servem de consolo quando penso,
Que acabou minha fase de doce ilusão.