O amor de Maria
Maria, depois de 8 anos, veio sentir novamente o que vivera aos 15. Um amor fugidio, principiante. Um amor de causas justas, de sentimentos nobres, imaturo, distante. Um amor sem muitas respostas, apesar de tantas perguntas.
Não era José, mas também tem nome de discípulo. É puro, vaidoso, nobre, educado, coração generoso e amante da vida. Todos os seus encontros deixavam uma saudade aliviada. Apenas aliviada, porque até hoje não passou.
A presença dispersa desse homem, menino tão especial, era guiada por sentimentos nobres. E, mesmo depois de tudo ter terminado, Maria que até hoje não conseguiu esquecer, não desejou em momento algum apenas receber promessas, ou juras eternas de amor. O que ela desejava, era poder fazer História com tudo que sente, em traços, palavras, cores e demonstrações.
Se ele se sentir feliz, para ela basta.