Era só uma capa de chuva...
Uma capa de chuva amarela...
Certo alguém... Não revela!
Seus passos indeléveis...
Sublinhado caminho em curvas.
Beiradas e meios...
Alagados de chuva!
Enquanto nuvens prenhes
Provam com ela dos seus anseios!
E ela enfeitiçada pelo hálito
Da terra molhada...
Toma pra si esta fração do tempo!
Assume um acordo tácito...
A oferenda do belo momento!
Em seu olhar não cabe a largueza
Talhada na simplicidade...
De árvores e galhos...
Orquestrando um valseado...
Empinadas galopando ao vento!!
No auge... Espécies em cumplicidade
Embevecidas proferem sua defesa
De modo livre, assoberbado...
Assinam a ata...
A capa cobre...O corpo descobre
confidencía ao esquisito
Nobre e bonito conluiado
tem seus dias,com gosto de graça
brôto na raiz, gritos de guerra
geram...e sua alma encerra
Sentimentos áureos divinizados!
De amor extremo... Devotado a Terra
****
26/10/2008