Era só uma capa de chuva...

 

Uma capa de chuva amarela...

Certo alguém... Não revela!

 Seus passos indeléveis...

Sublinhado caminho em curvas.

Beiradas e meios...

Alagados de chuva!

Enquanto nuvens prenhes

Provam com ela dos seus anseios!

E ela enfeitiçada pelo hálito

Da terra molhada...

Toma pra si esta fração do tempo!

Assume um acordo tácito...

A oferenda do belo momento!

Em seu olhar não cabe a largueza

Talhada na simplicidade...

De árvores e galhos...


Orquestrando  um valseado...

Empinadas galopando ao vento!!

No auge... Espécies em cumplicidade

Embevecidas proferem sua defesa

De modo livre, assoberbado...
Assinam a ata...
A capa cobre...O corpo descobre
confidencía ao esquisito
Nobre e bonito conluiado
tem seus dias,com gosto de graça
brôto na raiz, gritos de guerra
geram...e sua alma encerra

Sentimentos áureos divinizados!

De amor extremo... Devotado a Terra

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26/10/2008                          

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 26/10/2008
Reeditado em 18/04/2010
Código do texto: T1249472
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