DÚVIDA
Seriam algumas palavras retrato de uma verdade?
Seriam alguns dizeres sintoma de felicidade?
Não são as atitudes que mostram a intenção?
Não são elas que mais tocam o coração?
Se espalha no ar um carinho qualquer, uma coisa que mexe com meu jeito mulher... Se me faz lembrar o querer e o saber, a coisa mais linda de acontecer...Porque não seria do bem o chegar?
Porque não traria a alegria de amar?
E onde estará a firmeza maior? Aquela que mostra a vontade melhor?
Está escondida no medo de ser?
Ou paira encolhida no freio da vida, no susto da lida, na escolha encardida de nunca sofrer ou nunca viver?
Não penso em projetos, nem planos, nem nada!
Não busco certezas mal acabadas nem quero mentiras mal planejadas!
Quero a viagem, a descoberta!
Viver o caminho sem hora certa, sem cais ou porto de atracação a não ser o rumo do coração!
Busco a coragem, a aventura! A determinação da loucura!
Mas tudo regado com muita ternura...
Mas pode a vivência trazer de presente coisa tão rica, confusa e demente?
Esta é a dúvida inquietante!
Essa pergunta que se faz constante, na mente deste ser pensante,
pássaro livre, gaivota errante, que cada vez quer voar mais longe, mais alto, mais brilhante, mais distante!