Utopias inocentes

A miséria existe, contudo o que é bom perdura, a juventude é um exemplo. Ilusão acontece no acaso, pelas avenidas onde paira o melhor retracto. Um sinal acendeu para mim uma luminosidade incrível, um parecer se consome através do ser humano, como que uma certeza.

Pesco em ti mais que uma sensação, vejo para ti um caminho de paz, sem maldade, sem ambição desmedida. Deus ajude a que tudo corra pelo melhor, para que se abram as portas de uma vida merecida, sem complicações, sem frustrações à mistura, sem hipocrisia!

Assumo que nem tudo é mau, a vida não me trouxe felicidade. Não costumo ter sorte, mas quem sabe se não é contigo que vou ter alguma sorte. És a minha vida, a minha razão de existir, o meu todo!

Não me sinto bem, sinto uma dor estranha a corroer-me de forma quase total, numa cena meia louca e sem sentido.

Uma bela palavra, um afastar de dor fazem por nós um muito que nem todos conseguem explicar. A verdade está espalhada em confrontos estranhos que misturam as emoções de forma delicada. Ninguém tem razão, e nem tudo que acham ser verdade tem qualquer significado. As pessoas não se podem basear no discar do que foi dito ou inventado.

O coração floresce no deserto da vida, através de um círculo de anjos abençoados para ajudar os mais necessitados, aqueles que estão com crises de identidade e que sentem o seu sonho perdido na erosão das noites.

A pureza mostra um belo estado em sacrifício, e é aí que os sonhos mostram sentido. Podemos dar-lhe desde modo um valor especial que pode vir a ter realização.

As utopias estão nas nossas mentes, de forma a mostrarem-nos uma acepção saudável do mundo.

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 26/10/2008
Reeditado em 26/10/2008
Código do texto: T1248690
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