Ao lado esquerdo do peito.
"Todo meu patrimônio são meus amigos" Emily Dickinson.
Eu digo do abrigo que há em meu peito, dos laços que se fazem ternos, sem medidas para estar aqui.São, de todo o meu alcance, o maior patrimônio que consigo enxergar dentre as coisas que permeiam, e que passarão a permear sempre a minha vida.
Eles são sobre suas maneiras, o amor mais delicado, lapidado que já pude sentir. Foram minhas escolhas mais do que significativas, conquistaram, e permanecerão até quando não sei dizer.Para mim, o que mais importa é que eles fiquem, mesmo os mais distantes, sempre estarão mais do que dentro de mim, e sempre que precisarem, serei deles, como eles são sempre meus, além da subjetividade, e sobre todos as falhas que pertencem a um ser humano.
Não desejo que sejam perfeitos, pois se assim fossem, que graça haveria de ter? É na humanidade deles que me vejo, e tento ser cada vez melhor.
Perdoe as minhas falhas, às maneiras que tive de querer o bem, de levar a minha sinceridade sem saber ao certo, se você conhecia sobre ela. Os que partiram desse abrigo, tiveram suas finalidades, mas de verdade em minha vida, nunca vieram a pertencer.
A todos eles sirvo do que precisar, bato o pé, tomo as dores, choro, me preocupo, me sinto inquieta quando não estão bem, e, completamente realizada quando vejo a felicidade estampada nos olhos deles.
Um ciclo de reciprocidade, com personalidades diferentes e um profundo respeito. A estes seres de valor inestimáveis, no qual chamamos de amigos, e por alguns poetas, "folhas de minha árvore", eu vos dedico muito mais do que um ombro, mas, as duas mãos sempre estendidas e um coração aberto para o que der e vier.