QUIETUDE.

O dia se aquieta e a noite se faz,

Transpõem-se as horas e a madrugada se estende,

Enquanto dormem algumas vidas!

De mansinho o sossego consigo traz,

O silêncio e a vontade de aconchego...

Em claustro a serenidade do instante leva à prece.

A quietude traduz-se, absoluta!

A escuridão noturna ante a sinfonia do alvorecer se desfaz,

Porquanto a luz desperta as vidas entregadas aos sonhos.

Cria-se o novo dia!

A quietude impa é suplantada

Pelo despertar das vidas ruidosas.

Integra-se a vida madrugada, à vida.

Os dias passam e ao deitar das horas, pelas madrugas,

O contemplar da quietude e o reencontro com a paz.

E no alvorecer rumoroso o declinar calado de todo um sonhar.

Caducha
Enviado por Caducha em 24/10/2008
Reeditado em 24/10/2008
Código do texto: T1245799
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