CONFISSÃO DE UM ASSASSINATO

Se você tivesse cravado um punhal em meu peito talvez este

teria sido seu ato mais digno.

Mas dignidade nunca foi uma caracteristica tua a não ser para

para manipular.

E todos os dias você se torna um assasino frio e implácavel.

Castigando e ceifando sonhos, sufocando a vida com seus

caprichos.

Marchando sobre o outro como o senhor da vida, ditando suas

leis equivocadas.

Um assasino que escreve a história em páginas marcadas pela

dor alheia.

A historia do amor mascarado pela posse e ganância de saciar

seus mais sórdidos desejos.

Como um tirano marcha imponente sobre a vida do outro im-

pondo sua vaidade.

Trás nos olhos o brilho da maldade interna que aflora quando

contrariado.

E o sorriso gentil mascara toda a hostilidade por não ser bondoso

como os seres evoluidos.

A sentença daqueles que vivem sobre sua ditadura é o silenciar

do existir e a opressão.

Não existe lei dos homens as quais possam dete-lo, pois, seus

atos não são julgaveis através da justiça cega.

Ele é tão somente um assassino de almas, sempre tão perto de

nosso mundo que até o considerariamos sociáveis.

Se não tivessemos convivendo com ele, dia após dia como um

castigo.

CAMOMILLA HASSAN

CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 22/10/2008
Reeditado em 22/10/2008
Código do texto: T1241188
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